sábado, 20 de agosto de 2022

Reflexão do Dia 20/08/22 da E V

Nem todo mundo procura sempre a Deus e nem Dele se lembra de forma costumeira no dia a dia. Por costume, Deus fica para depois, para os momentos de dificuldades e desespero, não é verdade?

Muitas vezes, Ele é até acusado de não Se lembrar de nós, de nos abandonar, de não nos ajudar nem atender, e até de privilegiar uns em detrimento de outros, embora saibamos que Deus jamais desampara quem Nele espera e crê.

Ora, Deus é um infinito oceano de águas límpidas e puras, que distribui generosamente infinitas graças entre seus filhos, desde que, abrindo a Ele nossas mentes e corações, com sincera humildade, saibamos pedir e até insistir.

O segredo é estabelecermos sempre uma linha direta e permanente com Ele, um canal de conexão diária na busca constante da Sua benção e proteção, não nos esquecendo de que, por Ser Bom, mas Justo, Deus dá a cada um de nós na exata medida do nosso merecimento.

Sabendo disso, deixemos passar por esse Canal Divino todas as nossas lamúrias e dificuldades, nossas confissões e crenças, sejam quais forem. Ponhamos fim a tudo que nos impede de visualizar, sentir e receber o amor de Deus, sempre Justo, porém, incondicional.

Portanto, não cedamos espaço em nossos corações para que a desesperança, a descrença e o desânimo “barulhem” a nossa comunicação com Deus. Vibremos com Ele, na certeza do Seu amor paternal, mas, também, e, sobretudo, na sincera gratidão do nosso amor filial.

Com este sábado, firmemos um final de semana focados nessa imperdível conexão com Deus, pois, uma “linha direta” com Ele é um canal seguro para a nossa felicidade.

Um abraçaço!

Covid deixa sequela em 65% dos infectados

Pelo menos 65% dos infectados pela covid-19 no Brasil ficaram com alguma sequela, segundo uma pesquisa telefônica feita no primeiro trimestre do ano.

O problema mais frequente relatado foi a perda de olfato ou paladar, que atingiu 30% dos infectados. Em seguida está a perda de massa muscular, relatada por 25% dos que contraíram a doença.

Os dados estão no Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), que entrevistou 9 mill pessoas. A pesquisa foi realizada pela organização de saúde Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas, em parceria com outras entidades, e os dados foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo.

O resultado indica que os efeitos da pandemia podem seguir impactando os pacientes e o sistema de saúde brasileiro no futuro, mesmo que a disseminação da doença no presente possa estar sob maior controle.

Os respondentes da pesquisa podiam indicar mais de uma complicação após terem contraído a covid-19. O questionário não especificou um prazo mínimo dos sintomas após a infecção para que eles fossem considerados como sequela.

Depois da perda de olfato e/ou paladar e da perda de massa muscular, foram mencionados fadiga (24%), perda de memória (21%), perda de cabelo (19%), falta de ar (19%), problemas para dormir (14%) e problemas psicológicos (14%).

Luciana Sardinha, assessora técnica em epidemiologia e saúde pública da Vital Strategies, afirmou que o resultado de 65% dos pacientes com sequelas foi uma surpresa, e que ainda há muita incerteza para definir por quanto tempo esses efeitos de longo prazo podem durar.

Os organizadores do levantamento também ressaltaram a importância da manutenção de cuidados para evitar novas infecções pela covid-19, como usar máscaras e higienizar as mãos.

Outros estudos

As alterações no olfato e no paladar são uma das consequências mais comuns da covid-19, mesmo que os estudos cheguem a conclusões diferentes quanto ao percentual dos afetados.

Uma pesquisa publicada em 28 de julho na revista médica BMJ, por exemplo, apontou que cerca de 5% das pessoas que contraem covid-19 enfrentam perda ou alteração de olfato ou paladar por pelo menos seis meses após a infecção.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 18 estudos anteriores, que envolveram 3.699 pacientes. A partir de um modelo matemático, eles estimaram que 5,6% dos pacientes tinham problemas no olfato e 4,4%, alterações no paladar, por pelo menos seis meses após a infecção.

Um estudo brasileiro coordenado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Universidade de São Paulo (USP) e publicado neste mês apontou que os problemas neurológicos afetam mais de 30% dos pacientes de covid-19. Os sintomas costumam ser associados sobretudo a quadros graves, mas atingem também quem teve quadros moderados ou leves da doença, aponta a publicação.

Os pesquisadores usaram ressonância magnética para comparar a estrutura cerebral de 81 pessoas saudáveis com a de 81 que tinham se infectado provavelmente com a cepa original do coronavírus Sars-Cov-2 e estavam se recuperando de quadros leves ou moderados de covid-19 há cerca de dois meses.


bl/ek (ots)

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

NOTA DE REPÚDIO

 

A Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns, reunindo religiosos das mais diversas fés, agentes inter-religiosos e membros da sociedade civil, vem a público expressar sua profunda preocupação e seu repúdio às recentes declarações da atual primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, com anuência do presidente que a acompanhava, na Igreja Batista em Belo Horizonte.

Tais declarações ferem o Estado Democrático de Direito, violam a legislação eleitoral e promovem, através da demonização do diferente, a cultura de ódio, colocando em risco a convivência pacífica entre as distintas tradições religiosas e o respeito às diferentes crenças.

Ao atribuir administrações anteriores uma “consagração ao demónio”, a primeira-dama repete uma antiga prática excludente, beligerante e preconceituosa que, conforme demonstrado pela história, usa a divindade para tornar o semelhante um inimigo desumanizado, ligado a forças nefastas e que podem inclusive ser alvo de violência de forma legitimada.

Portanto, um maniqueísmo fundamentalista e perigoso, característico de regimes fascistas. Essa mesma estratégia foi utilizada no passado para legitimar perseguições religiosas destrutivas e promotoras de mortes.

O resultado dessas declarações não pode ser outro senão fomentar a desagregação da sociedade através do medo e colocar em risco a luta internacional de mais de um século por diálogo e cooperação inter-religiosa e ecuménica. Com este discurso de ódio em nossa pátria, os casos de violência e intolerância religiosa aumentaram de forma vertiginosa nos últimos 4 anos.

Ao sugerir também que quem está no comando da cadeira presidencial no atual mandato seria Jesus, ela também comete crime contra a Constituição Nacional de 1988, que proíbe qualquer relação de dependência ou aliança de autoridades políticas com religiões especificas, e abre um terrível precedente quanto à teocracia em nosso país.

Lembramos que a Presidência da República é uma instituição republicana fundamentada em mandato secular, em um país laico, que não está imbuído de predileção divina em relação a outros políticos e que é seu dever constitucional governar para toda a população nacional, independentemente de credo ou opção partidária.

Nossas tradições religiosas em diálogo concordam que o papel social da religião é apoiar a sociedade a transcender as suas diferenças e nos reunirmos pela defesa do bem comum, contribuir decisivamente para que cada pessoa possa superar suas tendências egoístas, violentas e intolerantes – essas sim demoníacas — e acessar as capacidades de amar, respeitar e apreciar a diferença.

Dentro desses princípios, devemos inspirar a humanidade a deixar para trás todo discurso que dívida a sociedade entre “nós” e “eles” e fomentar a criação de um espaço em que toda pessoa possa, em pé de igualdade, contribuir para o avanço de todos.

Acreditamos que muitas pessoas que seguem as tradições Protestantes, Pentecostais e Neopentecostais, mesmo Batistas da denominação supramencionada, são inspiradas por esse mesmo ideal.

E em nome do respeito à fé, pedimos que a Primeira-Dama se retrate imediatamente, dentro dos princípios cristãos de amor ao próximo que afirma professar e aja em conformidade com as leis que regem nosso país, a fim de que seja verdadeiramente uma Pátria para todos os Brasileiros e Brasileiras, indistintamente de opção religiosa ou política.

FRENTE INTER-RELIGIOSA DOM PAULO EVARISTO ARNS POR JUSTIÇA E PAZ

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Mais de meio milhão assinam carta pelo Estado de direito

Uma petição em defesa da democracia no Brasil – reagindo aos crescentes ataques do presidente Jair Bolsonaro às instituições e ao sistema eleitoral, a dois meses antes das eleições presidenciais – já recolheu mais de meio milhão de assinaturas.

Lançada por membros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na tarde do sábado (30/07) a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de direito! havia reunido mais de 546 mil signatários.

“Estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”, estimam os autores do texto, também assinado por antigos juízes do Supremo Tribunal Federal.

O manifesto foi divulgado na segunda-feira, em reação imediata aos discursos inflamatórios do atual mandatário no lançamento de sua campanha de reeleição, em 24 de julho.

Nele, condenam-se os “ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”. “São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”, prossegue o texto, sem nunca mencionar Bolsonaro.

Bolsonaristas contra-atacam

No poder desde 1º janeiro de 2019 e candidato a um segundo mandato, Bolsonaro tem criticado incessantemente o sistema de voto eletrônico em vigor no país desde 1996, insinuando que não reconhecerá o resultado das eleições presidenciais se for derrotado.

Ao lado de personalidades culturais como o cantor-compositor Chico Buarque e o cineasta João Moreira Salles, o documento da USP recolheu assinaturas de banqueiros, empresários e importantes associações patronais como a influente federação dos bancos (Febraban), e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Observadores avaliam o fato como um desvio no apoio ao presidente, em relação a 2018.

“Quem está contra a democracia no Brasil? Nós somos pela transparência, a legalidade. Nós respeitamos a Constituição. Não percebi esta petição”, reagiu Bolsonaro em sua página do Facebook.

Seus simpatizantes lançaram na quinta-feira uma petição própria visando reunir 1 milhão de assinaturas “para declarar que sem liberdade não há democracia”. Um dos argumentos contidos é que o país está ameaçado por uma “gravíssima tentativa da consolidação da ‘ditadura do pensamento único'”.

Iniciativa do Movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR), o Manifesto à nação brasileira – Defesa das liberdades do povo, pelo povo e para o povo conclui com “Deus seja Louvado. Brasil acima de Tudo”.

Numa sondagem Datafolha publicada na quinta-feira, Bolsonaro registrava 18 pontos percentuais de desvantagem em relação ao candidato de esquerda e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Grande favorito do escrutínio, ele ostentava 47% de intenções de voto, contra 29% para o atual presidente de extrema direita.

Conheça a Petição

https://www.estadodedireitosempre.com/

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A espiritualidade da Sexta-feira Santa


Neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.

Uma prática de piedade valiosa é meditar a dolorosa Paixão do Senhor, se possível, diante do Sacrário, na Igreja, usando a narração que os quatro evangelistas fizeram.

A meditação da Paixão do Senhor deve nos mostrar o quanto é hediondo o pecado. É contemplando o Senhor na Cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado. Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”. É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito, que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

Celebração das 15 horas

O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto.

Deus morreu por nós em forma humana.

Neste dia, podemos também meditar, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na Cruz” antes de Sua morte. É como um testamento d’Ele:

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”;
“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”;
“Mulher, eis aí o Teu filho (…) Eis aí a Tua Mãe”;
“Tenho Sede!”;
“Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonastes?”;
“Tudo está consumado!”;
“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.

Não há como “pagar” ao Senhor o que Ele fez e sofreu por nós; no entanto, celebrar com devoção o Seu sofrimento e morte Lhe agrada e nos faz felizes. Associando-nos, assim, à Paixão do Senhor, colheremos os Seus frutos de salvação.

terça-feira, 29 de março de 2022

Governo federal demite presidente da Petrobras


O governo federal decidiu nesta segunda-feira (28/03) pela demissão do general da reserva Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. No lugar dele, o Ministério de Minas e Energia indicou o consultor Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A demissão ocorre em meio à pressão devido ao aumento nos preços dos combustíveis e depois de várias críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Congresso à Petrobras.

Ainda assim, a alteração só será confirmada de maneira oficial no dia 13 de abril, quando ocorrerá uma assembleia geral dos acionistas da estatal. Até esta data, Silva e Luna deve seguir no comando da Petrobras, a não ser que opte por deixar o cargo. Os acionistas também deverão confirmar Rodolfo Landim, indicado no último dia 6, para a presidência do conselho de administração da empresa.

A troca no comando da Petrobras ocorre pouco mais de um ano após Silva e Luna ser indicado para o cargo, em 20 de fevereiro de 2021. Ele havia substituído Roberto Castello Branco, que foi indicado por Bolsonaro ainda em 2018, durante a transição de governo.

Joaquim Silva e Luna foi o primeiro militar a assumir o cargo de ministro da Defesa, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Em 2019, ele se tornou presidente da usina binacional de Itaipu. Antes disso, o general atuou como chefe de gabinete do comandante do Exército, entre 2007 e 2011, e chefe do Estado-Maior do Exército, entre 2011 e 2014.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia divulgou que "consolidou a relação de indicados do Acionista Controlador para compor o Conselho de Administração da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, a ter efeito a partir da confirmação pela Assembleia Geral Ordinária, que ocorrerá em 13 de abril de 2022. A relação apresenta o Sr. Rodolfo Landim para o exercício da Presidência do Conselho de Administração e o Sr. Adriano Pires para o exercício da Presidência da Empresa. O Governo renova o seu compromisso de respeito a sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Empresa".

Quem é Adriano Pires, que deve assumir o cargo

Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Economia Industrial pela Universidade Paris-XIII, Adriano Pires tem mais de 30 anos de experiência no setor de energia. Além de ter trabalhado na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi professor, pesquisador e consultor na UFRJ.

Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), uma consultoria especializada no setor de energia fundada por ele mesmo, Pires vinha atuando junto ao Ministério de Minas e Energia principalmente em relação à alta nos preços dos combustíveis.

Ele defende a criação de um fundo de estabilização para solucionar o aumento de preços no setor, além de uma política de subsídios provenientes do Tesouro – algo contra o qual a equipe econômica do governo seria contra.

gb (ots)

segunda-feira, 21 de março de 2022

A vida nos dá todas as oportunidades de crescimento e evolução


Valorizemos a nossa existência, pois, a recebemos pela infinita bondade do Criador com Quem assinamos o Divino Comodato da vida, do qual prestaremos conta ao final do Contrato.

A vida nos dá todas as oportunidades de crescimento e evolução. Temos ao nosso dispor, os elementos educativos indispensáveis ao nosso burilamento. 

Estagiamos ao lado de companheiros de jornada aos quais podemos estar vinculados por toda a existência. Nosso espírito reside num corpo que com ele mais se identifica em suas inclinações. 

Na caminhada nos defrontamos com obstáculos imediatos a serem arredados em nosso propósito de seguir adiante, muitos deles, frutos da nossa insipiência no trabalho ou da resistência à prática do bem. 

É inevitável que arquemos com as consequências das faltas que cometemos e que não puderam ser evitadas ou adiadas. Às vezes erramos mais, por orbitarmos ao redor dos nossos interesses e necessidades, sonhos e ambições. 

Os nossos caminhos são a escolha prévia do nosso livre-arbítrio. E neles, choraremos as lágrimas que fizermos derramar ou sorriremos o “sorriso” que motivarmos em nossos semelhantes.

Reforcemos em nossa mente a certeza de que, no Teatro Divino da vida, somos sempre o Personagem Principal e todos os que nos rodeiam estarão sempre na condição de figurantes, pois, o nome da peça será sempre “A MINHA VIDA”.

Que tenhamos um feliz segunda-feira, e na sua esteira, uma semana de progresso e paz.

quinta-feira, 17 de março de 2022

Qual o seu lado nessa guerra

O mais cômodo possível, pois estamos em casa assistindo de camarote, ao lado de nossos maridos, esposas, filhos e filhas. Longe de qualquer conflito, sofrimento e dor, onde jamais poderemos sequer imaginar o quão desesperador é o “lado de lá”.

A nossa revolta e indignação é pequena diante da destruição maciça, do medo entre as pessoas, da fome, da angústia de não ter notícias dos nossos parentes e amigos.

Escondidos em porões, passando frio, fome, sede e lá fora.... sirenes tocando para nos avisar que mais um ataque devastador está acontecendo. Centenas de inocentes sendo executados diariamente. A troco de que?

Carl von Clausewitz (1780-1831) é considerado uns dos principais teóricos da guerra, encarando-a como uma expressão extrema, porém natural, da política. Nascido na Prússia, ingressou no exército com apenas doze anos de idade, tornando-se general aos trinta e oito. A despeito de sua importante participação nos campos de batalha, a principal contribuição de Clausewitz está no âmbito teórico, ao buscar identificar os elementos permanentes da guerra e como estes funcionavam.

Logo no primeiro capítulo de seu livro Da Guerra, o autor apresenta o duelo – a oposição entre duas forças – como sendo a essência da guerra, onde o objetivo é tornar o adversário incapaz de toda e qualquer resistência, e o meio usado para tal fim é a violência. Daí a sua definição: “[...] a guerra é, pois, um ato de violência destinado a forçar o adversário a submeter-se à nossa vontade.”

Ou seja, a imposição de um “desejo mesquinho”, através da força bruta extrema, de que uma nação se sujeite a novas regras impostas pelo opressor.

Para Clausewitz, a natureza da guerra é única e imutável, ao passo que suas características (e técnicas) podem se alterar por conta de ideias, tecnologias ou influências, tanto do tempo quanto do espaço.

Ao declarar que a guerra é um ato de violência empregado com uma finalidade objetiva (a derrota do inimigo), o autor reconhece a brutalidade desse conflito e afirma que ignorar tal fato é um desperdício de força, para não dizer um erro. O emprego da força física, no entanto, deve estar associado ao uso da inteligência, não para introduzir um princípio moderador, mas para utilizar a violência da forma mais objetiva, a fim de garantir a completa submissão do inimigo. Sendo uma colisão entre duas forças vivas, a guerra é vista como uma ação recíproca, em que o ataque é relativo ao grau de força do adversário, e a paz só será possível mediante a rendição ou destruição deste.

É muito triste vermos o que está acontecendo, o mais provável, será a aniquilação total de uma nação, onde inocentes estão tendo que abandonar uma vida, fugindo para outros países e outros exterminados e sendo jogados em valas comuns, sem ao menos uma despedida.

Infelizmente essa barbárie está bem próximo a nós, aos que ainda não perceberam, estamos sendo conduzidos por um caminho sombrio que nos levará as “trevas”.

Precisamos de Amor e Solidariedade, pois só assim, conseguiremos viver em PAZ.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Não há quem meça a angústia de uma alma que sofre

 

– 27/02/22 –

É sempre bom, reconfortante e prazerosa a prática desinteressada da bondade e da beneficência, a quem quer que busque em nós auxílio e proteção. É a oportunidade do bálsamo que alivia a alma e aprimora o nosso espírito.

Por isso, é uma divina lição não nos exasperarmos com quem necessita de nós. Escutemos com paciência a queixa de quem nos busca com costumeira frequência, e encaremos isso como um privilégio ao aprendizado.

Não há quem meça a angústia de uma alma que sofre. Nos esforcemos para não sermos insensíveis diante de quem até se humilha, nos expondo suas fraquezas, e nem debitemos suas necessidades ao desequilíbrio.

Quem de nós não tem feridas íntimas e duras provações, que não gostaria de tornar visíveis aos olhos e à ciência alheia? Não tenhamos dúvidas de que, muitos dos que se vangloriam conosco, choram suas fraquezas às escondidas. Não poderia ser um de nós?

Ora, o que em nós não nos escandaliza, por que haveria de nos escandalizar nos outros? É certo na divina Doutrina que, quando levantamos alguém que caiu, nos levantamos com ele.

Preparemos, com este domingo, um feliz início de semana nos lembrando de que, a verdadeira bondade não formula indagações descabidas e nem pede contas a quem auxilia. O único juízo que jamais se equivoca é o amor, sustentado pela paz da consciência.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Há quanto tempo não olhamos para o alto

 

– 26/02/22 –

No corre-corre da nossa vida cotidiana façamos uma necessária pausa. Não permitamos sermos escravizados pelos ponteiros do relógio. Cumpramos nosso dever com disciplina, mas não percamos a espontaneidade.

Aprendamos a improvisar a nossa felicidade, não consentindo vivermos constantemente sob pressão. Tiremos o paletó, afrouxemos o nó da gravata, desliguemos o ar-condicionado e observemos a vida lá fora, pelo vão da janela.

Há quanto tempo não olhamos para o alto? Acionemos o telefone e entabulemos uma conversa descontraída com um amigo ou familiar, ou façamos uma visita rápida ao companheiro do escritório ao lado, pois, tal atitude não interferirá no mercado da Bolsa de Valores ou no melhor ganho resultante do nosso trabalho.

Evitemos a rotina sistemática, sendo tão metódicos ao ponto de sermos rigorosamente os mesmos todos os dias. A felicidade também pode estar morando ao lado, ao nosso redor.

Se dificilmente nos surpreendemos cantarolando uma canção, ou sorrindo sozinhos por uma simples anedota, então o nosso caso pode ser de exagerado apego ao que é transitório, o que nos impede de perceber, nos detalhes, as tantas oportunidades de bem-viver ao nosso dispor.

Pensemos um pouquinho sobre isso, neste sábado, e aproveitemos mais o sabor da vida. A nossa felicidade agradecerá.

Reflexão do Dia 20/08/22 da E V

Nem todo mundo procura sempre a Deus e nem Dele se lembra de forma costumeira no dia a dia. Por costume, Deus fica para depois, para os mome...

OS MELHORES PITACOS