quarta-feira, 26 de julho de 2023

REFLEXÃO DO DIA 26.07.23

As conquistas mais valiosas para nós, devem ser aquelas que são frutos de nosso perseverante esforço, da nossa firme determinação e coragem na luta do dia a dia.

Acreditar em nós mesmos é termos a certeza de que atingiremos os nossos objetivos e tornaremos realidade os nossos sonhos, desde o mais simples até aqueles que julgávamos serem difíceis ou impossíveis de serem atingidos.

A obtenção dos bons resultados reside na força positiva das nossas atitudes, ao incrementarmos a mente com pensamentos otimistas, acreditando em nosso potencial, e na firme convicção de que vamos conseguir o que queremos.

Mas, para isso, não podemos nos esquecer de que o mérito é essencial, e a única forma de garantirmos esse merecimento é fazendo a nossa parte, e isso só depende de nós. Se assim fizermos, reverteremos os momentos desfavoráveis e os dias difíceis.

Quando atingimos o autodomínio, conseguimos dominar as situações. Reparemos nas pessoas calmas e seguras, o fantasma das adversidades não as amedronta, e permanecem impassíveis diante das ameaças. Nós também podemos fazer o mesmo.

A partir desta quarta-feira, exercitemos mais a calma e a autoconfiança, e nada poderá nos abalar e, sem dúvidas, daremos a volta por cima, e sairemos vitoriosos.


Um abraçaço!

terça-feira, 25 de julho de 2023

"Jovens da Candelária eram tratados como lixo social"

 

Chacina brutal no Rio completa 30 anos.

Um massacre chocou o Brasil 30 anos atrás. Na noite de 23 de julho de 1993, nos arredores da Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, oito jovens de 11 a 19 anos foram brutalmente assassinados – seis deles eram menores de idade. Eles faziam parte de um grupo, na maioria adolescentes, de pessoas que, sem teto, dormiam nas proximidades da igreja. Mais tarde, investigações comprovaram que os disparos foram feitos por milicianos.

Três décadas mais tarde, homicídios do tipo se tornaram incomuns na imprensa. "A gente quase não ouve mais falar de chacina de menores como foi nos anos 1990 e início dos anos 2000, mas menores continuam morrendo cotidianamente nas comunidades ou nas ruas do Rio de Janeiro", pontua a jornalista Danielle Brasiliense, professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde coordena o Observatório de Mídia e Violência.

Doutora em comunicação e cultura pela Université Saint Quentin de Ivelines, em Versalhes, na França, ela é autora do livro A chacina da Candelária e as memórias narrativas de O Globo e, mais recentemente, de A mídia, o perverso e o gosto da violência – em que há um texto sobre as recentes chacinas em escolas.

Brasiliense começou a estudar o tema em 2005, em sua pesquisa de mestrado. A jornalista conta que buscou compreender a memória narrativa a respeito desses menores assassinados, tratados como "lixo social" por parte da sociedade e que, segundo ela, não passaram a ser vistos como vítimas de uma brutalidade após o massacre.

Como surgiu o interesse em estudar o tema?

Danielle Brasiliense: A pesquisa [de mestrado, realizado entre 2005 e 2006] tomou corpo quando estudei, ainda na graduação, para a monografia, as coberturas dos jornais sobre o sequestro do ônibus 174 [ocorrido no Rio, em junho de 2000], que foi protagonizado por um sobrevivente da chacina da Candelária [o jovem Sandro do Nascimento]. A partir da observação a respeito das abordagens dos jornais sobre o jovem Sandro, classificado como "um monstro, sanguinário e frio", como destacou O Globo na época, tive a ideia de pensar a memória daqueles menores da Candelária. O interesse era compreender como se construiu a imagem deles entre 1992, quando eles apareciam na imprensa como "meninos de rua", passando pelo momento da chacina e depois pelos anos que se seguiram. O objetivo era compreender a memória narrativa a respeito desses menores, que roubavam os comércios do centro do Rio e que, portanto, eram tratados como lixo social e, na mentalidade de muitos, deveriam ser expurgados daquele lugar, pois atrapalhavam a ordem não só do direito à segurança das pessoas que passavam por ali, mas a própria ideia de ordem social.

Você vê uma mudança de abordagem e postura da narrativa da imprensa quando há uma cobertura sobre violências do tipo ou menores em situações de rua?

Veja bem, a gente quase não ouve mais falar de chacina de menores como foi nos anos 1990 e início dos anos 2000, mas menores continuam morrendo cotidianamente nas comunidades ou nas ruas do Rio de Janeiro. Inclusive por crimes cometidos por policiais ou ex-policiais, a milícia, como chamamos hoje, e como foi o caso da chacina. Os anos 1990 protagonizaram um momento muito específico na história da imprensa do Brasil, que nada mais foi do que um papel do tipo "espreme que sai sangue". A violência urbana e a espetacularização desta estavam em voga, o que levou os jornais a ganharem muita grana na época com essas temáticas que suscitam a curiosidade e o interesse popular. Assim como as reportagens sangrentas sobre a guerra às drogas, que estampavam fuzis e gente morta nas capas dos jornais todos os dias. Isso ainda existe, sim, de certa forma, mas acho que há hoje uma conscientização maior sobre o que é umas crianças pobres e negras nas ruas da cidade. Ainda são chamados de trombadinhas, ainda se grita por "pega, ladrão", vemos crianças e adolescentes muitas vezes sendo espancados pela polícia ou pela população, mas os jornais estão mais comportados. Houve muita discussão sobre essa questão, muita luta liderada por ONGs e comunidades. Então, acredito, no meu mundo de Alice [diz ela, rindo, aludindo à protagonista de Alice no país das maravilhas, livro de Lewis Carroll], que também temos hoje mais informação e pessoas informadas para compreender a complexidade da realidade de um país tão desigual. Os jornais não tratam crianças e comunidades como naquela época. Evoluímos? Prefiro acreditar que sim, mesmo vendo as vezes forças contrárias a isso.

De que formas as narrativas apresentadas pela mídia em 1993 contribuíram para criar uma imagem do massacre no público em geral?

O que mostro no livro é que o acontecimento da chacina da Candelária, no momento em que menores em situação de rua foram assassinados, eles não passaram para um lugar de vítimas de uma brutalidade, mesmo sendo um acontecimento brutal que chocou a população, com repercussão internacional. Talvez, se não fossem as reivindicações de pessoas que ajudavam aqueles menores e as ONGs que chamaram a atenção da imprensa com seus clamores de justiça, esse acontecimento não seria conhecido, seria banalizado e normalizado, como aconteceu e acontece na nossa história tantas vezes.

Os relatos não se preocuparam em criar uma empatia com as vítimas, então?

A imprensa estava interessada também em vender aquela chacina. Foi uma história apelativa para seu público: várias crianças mortas ao mesmo tempo na calada da noite em frente a uma igreja… se isso não se parece com um conto de Allan Poe [escritor americano conhecido por criar textos macabros], um acontecimento mais que bizarro… O que mais seria? Sim, a nossa dura e crua realidade… infelizmente, contada como um conto policial, no qual nunca pobres, ladrões, ainda que menores de idade, devem ser tratados como vítimas de alguma coisa.

REFLEXÃO DO DIA 25.07.23

Pela nossa bondade e boa-fé, muitas vezes somos levados a agir com o coração, e isso, em certas circunstâncias é muito bom. No entanto, situações existem que requerem um pouco mais de tato, de raciocínio, para que a razão se sobreponha ao sentimento, por mais puro que ele seja.

Não que isso signifique agir com frieza. Mas, o que acontece é que, em muitas vezes, quando deixamos o coração falar mais alto, não ouvimos os conselhos da razão, o que não nos deixa ver o que é preciso e, depois, pagamos um preço muito alto pela decisão tomada.

Sim, não podemos negar que as decisões do coração também são importantes, pois, nos trazem uma satisfação imediata, mas, os riscos são muito maiores do que quando agimos com a razão. Esta, sim, nos dá maior certeza de que estamos agindo com menores chances de nos arrependermos.

Então, por que não buscarmos o equilíbrio entre o coração e a emoção, aplicando o peso da lógica e da sensatez? Com certeza não nos arrependeremos, porque agiremos já pensando nas consequências dos nossos atos.

Assim deve ser, pois, somente nós somos responsáveis pela nossa felicidade, ninguém mais. É bom prestarmos atenção no que o nosso coração sente, mas, quase sempre, é melhor observarmos o que a razão determina. 

Sabemos que somos pessoas boas, mas procuremos controlar os nossos impulsos, refletindo bastante antes de tomarmos uma decisão e agir. Nós somos senhores das nossas vontades e não escravos delas. Dominemos os nossos ímpetos.

Que tal pensarmos pouquinho sobre isso, nesta terça-feira?

Parece não haver dúvidas de que o uso da emoção, muito bem temperada com a razão é a chave do equilíbrio e da nossa tranquilidade.

Um abraçaço!

segunda-feira, 24 de julho de 2023

REFLEXÃO DO DIA 24.07.23

Sejamos comedidos e não exageremos nas nossas atitudes e expectativas. Desejemos, planejemos, mas não deixemos que a ansiedade impertinente nos leve à impaciência de querer chegar muito depressa ao nosso objetivo, comprometendo o resultado.

A ânsia em demasia, muitas vezes, nos distancia do que almejamos. Quantas vezes dizemos que confiamos em Deus, na esperança de que tudo dê certo, porém, ficamos vigiando como se não confiássemos na Sua ajuda e proteção!?Creiamos e esperemos, mas também oremos e perseveremos.

Nós temos imensas possibilidades de chegarmos ao que queremos, é só persistir e aguardar o momento certo.

Silenciemos um instante, ouçamos a nossa consciência e, em primeiro lugar, nos perguntemos se temos méritos, e se o momento é mesmo propício ao recebimento do que desejamos.

A Infinita Sabedoria não nos deu dons para não serem utilizados. Os utilizemos corretamente, pois a nossa vida é construída por nós mesmos, e o Criador nos pedirá contas das dádivas a nós confiadas. O próprio Cristo, no Evangelho nos alerta "a quem muito é dado, muito será exigido".

Acreditemos, sim! As nossas expectativas serão satisfeitas a seu tempo. Façamos a nossa parte e deixemos que o tempo faça a dele, até porque o tempo de Deus é outro, e Ele não nos abandonará!

Que esta segunda-feira seja o prenúncio de uma semana feliz, carregada de amor e muita paz!

Um abraçaço!

sexta-feira, 21 de julho de 2023

REFLEXÃO DO DIA 21.07.23

Façamos vibrar o nosso coração. Se ele se sente desprezado, tende a deixar de vibrar alegre e positivamente, sofrendo muito sob a pancadaria dos pensamentos negativos. Se isto estiver ocorrendo conosco, socorramos o nosso coração.

Procuremos dar atenção especial a ele, fazendo-o vibrar até mesmo nas pequenas coisas, diante de um encontro fortuito, de um simples olhar de alguém, de uma notícia corriqueira, de uma paisagem, de uma manhã de sol ou de chuva, ou mesmo de uma simples conquista.

Pelo nosso querer, e pela nossa mente sempre disposta às coisas boas e à prática do bem, o nosso coração recebe uma injeção de ânimo, de determinação, e vibra, mantendo alto o nosso astral de fé e entusiasmo.

Os balonistas, quando o balão perde altura e se veem em apuros, jogam fora as coisas pesadas para o balão voltar a subir. Nas águas, se a embarcação ameaça afundar, os marinheiros desfazem-se do que podem para garantir a chegada ao destino.

Pois bem, assim como nos ares e nas águas, é necessário que também nós nos desfaçamos do que nos atrapalha, para nos mantermos com pensamentos altos, positivos e serenos, jogando fora lembranças amargas, raivas, ciúmes, desânimos e tudo mais que ameace nos empurrar para o precipício do negativismo e do desespero.

Iniciemos, com esta sexta, um final de semana feliz, focados no otimismo e na certeza de que a nossa mente, quando no alto, sabe exatamente o que nos puxa para baixo. Municiemos nosso coração com vibrações positivas, em favor da nossa felicidade. 


Um abraçaço!

Descontos a produtores atingidos por enchente no RS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que renegocia a dívida de produtores rurais do Rio Grande do Sul que sofreram prejuízos...

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