Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade. Nas íntimas relações com nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e conflitos.
Porém, nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo, a paciência, a humildade e a fé. Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa vontade, do perdão, da pura fraternidade e do bem incessante.
Desse modo, não pensemos que atravessaremos o mundo sem tentações. Elas nascem conosco, tomam vulto em nós mesmos, e se alimentam de nós mesmos se não as combatemos com perseverança, como, cooperando com a terra, combate o lavrador as pragas que tentam consumir sua plantação.
Caminhar do berço ao túmulo, sob a insistência das tentações, é nossa sina natural. Afrontar obstáculos e sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas, são vicissitudes lógicas da experiência humana.
Entretanto, nos lembremos dos ensinamentos do Divino Mestre, que nos pede Vigilância e Oração, para não sucumbirmos às tentações, de vez que vale mais chorar sob o trabalho árduo da resistência, do que sorrir sob os entorpecentes que mascaram e escondem a realidade da queda e do fracasso.
A partir desta terça-feira, nos atentemos mais nas nossas escolhas, para não cairmos em tentação, comprando "gato por lebre" para a nossa vida.
Um abraçaço!
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