quarta-feira, 5 de novembro de 2025

REFLEXÃO DO DIA 05.11.25

Tenhamos a convicção de que nós é que construímos o nosso destino. E muitos de nós, imputamos a ele tudo o que nos acontece, e de forma mais acentuada, as coisas ruins do tipo, acidente, doença, desemprego, separações, desentendimentos familiares e até a pobreza. 

Entendamos que não é correto pensarmos assim. A vida sempre nos responde na medida em que pensamos e agimos, através das nossas escolhas, bem feitas ou não.

Portanto, nós mesmos é que somos responsáveis pelo que nos acontece, e ninguém mais, pois, colhemos os frutos do que plantamos, doces ou amargos.

Um destino de paz e felicidade se edifica através de ações do bem. O destino de tristeza e dor, advém de nossas omissões comprometedoras, de pensamentos negativos e atos lesivos a nós e ao nosso próximo.

Talvez seja bom entendermos que o destino se escreve na alma, primeiramente, para depois chegar às situações da vida cotidiana.

Que esta quarta-feira seja um dia de autoafirmação, na busca e na certeza da concretização de um destino de sucesso e de luz para todos nós. 


Um abraçaço!

REFLEXÃO DO DIA 04.11.25

Tudo o que existe e acontece, tem uma razão de ser.

Partamos do seguinte princípio: se Deus permite que tal coisa exista ou aconteça é porque há uma razão para isso. Então, é bom que nunca nos oponhamos a essa razão. 

Procuremos compreendê-la e aceitá-la, pois, muitas vezes, sequer imaginamos que aquilo que nos parece um mal, na realidade pode ser um bem que, a princípio, não percebemos.

Reconheçamos que uma divina e profunda sabedoria dirige tudo. Nada se dá ao acaso, mesmo as menores ocorrências. Acreditemos firmemente nisso.

Mais ainda, vejamos sempre nessa sabedoria, um fim justo e bom. Ela é amorosa e quer, única e exclusivamente, o nosso bem.

Podemos sim, fazer um compromisso de encarar as coisas da vida com mais amor e sabedoria. Só o um amor puro pode entender e devassar a intimidade da nossa vida, nos garantindo a paz e a felicidade.

Que esta terça-feira seja um dia de pleno exercício direcionado ao bom entendimento dos desígnios divinos para a nossa vida.


Um abraçaço!

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O MASSACRE NO RIO

Por Frei Betto

         Houve um tempo em que o Rio de Janeiro era qualificado de “Cidade Maravilhosa”. Hoje, o apelido soa como ironia amarga diante das chamas que consumiram quase cem ônibus, das ruas sitiadas e do medo que paralisou milhões de pessoas.

        O Comando Vermelho disseminou o terror, e o Estado respondeu com o mesmo idioma da barbárie: balas, cerco e corpos espalhados. Ao fim, cento e vinte e uma vidas se perderam, entre elas, quatro policiais mortos.  Nenhum dos mortos consta na denúncia do Ministério Público do Rio que motivou a operação.       

        Até a noite de sexta, 109 corpos haviam sido identificados. A maioria pertencia a foragidos e integrantes do CV vindos de outros estados: 78 tinham passagens por tráfico, roubo e assassinato; 43 tinham mandados de prisão; 39 eram de outros estados. Trinta mortos identificados não tinham sequer passagem pela polícia. Todos, culpados ou não, foram tragados pelo mesmo vendaval de violência que reduz a cidade a zona de guerra. A Gaza dos trópicos!

        Essas mortes não começaram no dia da chacina. Começaram há décadas, quando o abandono foi oficializado como política pública. Começaram quando se privatizou o direito à paz e se terceirizou a segurança às facções. Começaram quando o Estado trocou o cuidado pela guerra, a escola pela prisão, o diálogo pelo fuzil.

        O narcotráfico não brota do nada. Nasce onde o Estado nunca plantou esperança. Cresce na ausência de políticas públicas, floresce entre muros rachados e becos sem saneamento, alimenta-se da desigualdade e da humilhação. As facções são o espelho deformado do capitalismo brasileiro: hierárquico, violento, sedento de lucro e controle. O traficante é o empresário da ruína, e o consumidor dos bairros ricos seu investidor invisível.

        Não há o que celebrar. Uma operação que termina com 121 mortos não é vitória, é derrota civilizatória. O Estado não pode combater o crime reproduzindo sua lógica. A cada incursão policial em que a favela é tratada como campo inimigo, a distância entre o poder público e o povo aumenta. Não se constrói paz sobre o chão ensanguentado da periferia.

         O narcotráfico é, sim, um flagelo. E cresce aonde o Estado nunca chegou com segurança aos moradores e políticas públicas. As 1.900 favelas cariocas sofrem a insuficiência de escolas, saneamento, transporte, cultura, atividades esportivas, emprego e perspectiva de vida. As facções ocupam o vazio deixado por décadas de omissão governamental. São o espelho perverso de um sistema que exclui, humilha e depois criminaliza os excluídos. O traficante, muitas vezes, é o produto final de uma política que trocou direitos por fuzis e políticas sociais por operações midiáticas.

          A violência virou rotina, e a brutalidade se institucionalizou. O governo fala em “ação de segurança”, mas que segurança há em metralhar comunidades inteiras? A segurança pública, no Rio, virou gestão de cadáveres. A cada chacina, repete-se o mesmo roteiro: promessas de “investigação rigorosa”, notas frias de gabinete e o silêncio que cobre a cidade quando as câmeras da mídia vão embora.

          Estudiosos do tema são unânimes em admitir que não se destrói facção com fuzil, e sim com políticas públicas. A guerra às drogas fracassa porque não é um combate às drogas, é guerra aos pobres. A cada morte, a favela se torna ainda mais vulnerável, o tráfico se reorganiza, e o ciclo recomeça. O verdadeiro inimigo não é o jovem armado, mas a ausência de Estado que o empurrou para isso.

          O Rio, sitiado e queimado, assiste ao colapso de suas maiores riquezas, como o turismo, a beleza da paisagem, o bom humor do carioca. Nenhuma cidade sobrevive quando a morte se torna rotina e a injustiça persiste. Beleza somente não põe mesa, e o cartão-postal desbota diante da dor.

          Mas há quem resista. Mães que enterram filhos e ainda erguem faixas nas praças. Cidadãos que filmam, denunciam, documentam. Gente que, entre o medo e o luto, ainda acredita na vida. São esses os guardiões do Rio que resta, o Rio que não se rende.

          Os 121 mortos não são apenas números. São o espelho de um país que perdeu o rumo, confunde justiça com vingança, e segurança com extermínio. O Brasil precisa escolher: continuar contabilizando corpos tombados pela violência urbana ou finalmente governar para a vida de todos.

          Só haverá paz quando o Estado for presença de direitos, não de morte. Só haverá futuro quando a favela deixar de ser território inimigo. Só haverá Rio de Janeiro de novo quando a cidade se lembrar de que é feita de gente, e gente não é descartável.

          Por quem choram as mães dos jovens assassinados? Choram ao ver sonhos desfeitos pela letalidade policial e pelo equívoco de se buscar na criminalidade a escalada para uma vida melhor. Choram sobretudo por um país que perdeu o senso de justiça.

          O axioma “bandido bom é bandido morto” significa barbárie travestida de justiça. Ele nega o Estado de Direito, despreza a dignidade humana e substitui a lei e os direitos por vingança. Ao defender o assassinato em vez de reabilitação e combate às causas do tráfico de drogas e de armas, esse pensamento fortalece a violência que diz combater e fragiliza a própria sociedade civilizada.

domingo, 2 de novembro de 2025

REFLEXÃO DO DIA 02.11.25

É muito sugestivo o ditado popular que diz: "Nada como um dia após o outro". Ele quer nos dizer que tudo o que nos acontece hoje, poderá se modificar amanhã, e o que fazemos hoje terá inevitáveis consequências depois.

Por isso, em meio aos tropeços e dificuldades, nos lembremos que existe ao alcance de todos um sentimento muito importante para a nossa vida na luta diária: a esperança. 

Se o nosso agora se apresenta negro, tenhamos sim, muita esperança, não desanimemos e lutemos com muita fé. Tudo voltará ao normal e, quase sempre, muito melhor do que estava antes de aparecerem as dificuldades.

Tenhamos esperança, crendo firmemente no infinito poder de Deus, na Sua amorosa e inesgotável bondade, e que, na disposição da Sua divina sabedoria faz com que tudo o que nos acontece hoje, fique para trás amanhã. 

Portanto, busquemos praticar todo o bem de que formos capazes, e sigamos  confiantes e sem medo a nossa jornada, na certeza de que, protegidos e guiados pela mãos divinas, seremos vitoriosos, e "o dia após o  outro" será sempre melhor.

Tiremos alguns minutos deste domingo, para confirmarmos em nossa mente a certeza de que só  alegria e a luz emanadas do amor permanecem para sempre. Amemos, pois, e muito!


Um abraçaço!

sábado, 1 de novembro de 2025

REFLEXÃO DO DIA 01.11.25

Se nós não tivemos uma boa noite de sono, não iniciemos o dia e muito menos  passemos o dia todo com mau humor e maldizendo a vida.

Antes de nos levantarmos da cama, ou logo após, façamos a leitura de uma boa mensagem ou de uma prece. A prece ou a oração, lida  ou espontânea, são terapias preventivas contra o mau humor, contra o desânimo, a acomodação e o desassossego. 

Ora, se por qualquer motivo não tivemos uma noite agradável, sejamos inteligentes e espertos com a vida, procurando viver bem e alegres o restante do dia, nós merecemos.

Transmitamos alegria e otimismo aos outros, evitando com o mau humor colocar fel nas nossas palavras e, muitas vezes, magoar pessoas inocentes. Elas não têm culpa dos nossos problemas.

Vivamos um sábado de luz e de satisfação pela vida que Deus nos permite a cada dia ao levantarmos. Sejamos agradecidos, pois, muitas pessoas não têm essa chance. Pensemos nisso!

Um abraçaço!

REFLEXÃO DO DIA 05.11.25

Tenhamos a convicção de que nós é que construímos o nosso destino. E muitos de nós, imputamos a ele tudo o que nos acontece, e de forma mais...

OS MELHORES PITACOS