Partindo da premissa que a guerra não é uma relação de homem
para homem, mas uma relação de Estado para Estado, na qual os indivíduos
somente são inimigos por acidente, nem como homens nem mesmo como cidadãos, mas
como soldados; de forma alguma, como membros da pátria, mas como seus
defensores. Finalmente, cada Estado somente pode ter como inimigos outros Estados,
e não homens, uma vez que, entre coisas de naturezas diferentes, não se pode
estabelecer nenhuma relação verdadeira.
Esse princípio é conforme mesmo as máximas estabelecidas em
todos os tempos e a prática constante de todos os povos civilizados. As
declarações de guerra constituem advertências menos às potências que a seus
súditos. O estrangeiro que roubar matar ou detiver os súditos sem declarar
guerra ao príncipe não é um inimigo, mas um bandido.
Assim sendo, o que vemos hoje na faixa de Gaza, nada mais é
que um bandidismo e não uma Guerra.
Primeiro porque, Israel não reconhece formalmente o
povo palestino como um Estado soberano e se opõe ao reconhecimento
unilateral de um Estado palestino por outros países. O primeiro-ministro
Benjamin Netanyahu declarou que "não haverá um Estado palestino".
A guerra é uma relação de Estado para Estado, se Israel não
reconhece a Palestina como Estado soberano, estão simplesmente matando homens,
mulheres e crianças inocentes. Um verdadeiro crime internacional de extermínio
intencional de um grupo nacional, étnico, racial e religioso, ou seja, Genocídio.
Embora o apoio a Israel seja complexo e multifacetado, os
Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais são considerados os principais
apoiadores, justificados por interesses estratégicos, laços históricos e
questões religiosas.
Há um apoio significativo a Israel entre grupos evangélicos,
especialmente nos EUA e no Brasil. A justificativa para esse apoio é
frequentemente baseada em interpretações bíblicas que veem Israel como o povo
da aliança divina e a nação que precisa ser defendida.
Puro desconhecimento da verdade que existe por detrás dos
interesses políticos, sendo como sempre, o povo usado como massa de manobra.
Finalizando, deixo aqui um ponto para reflexão: Por mais que
busquemos uma resposta para tal brutalidade contra um povo, jamais a verdade
virá à tona. Pois a ganância dos poderosos não tem limites, muito menos escrúpulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário