quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O Genocídio na Faixa de Gaza

Meus queridos e amados irmãos, hoje vou falar um pouco sobre a guerra.

Partindo da premissa que a guerra não é uma relação de homem para homem, mas uma relação de Estado para Estado, na qual os indivíduos somente são inimigos por acidente, nem como homens nem mesmo como cidadãos, mas como soldados; de forma alguma, como membros da pátria, mas como seus defensores. Finalmente, cada Estado somente pode ter como inimigos outros Estados, e não homens, uma vez que, entre coisas de naturezas diferentes, não se pode estabelecer nenhuma relação verdadeira.

Esse princípio é conforme mesmo as máximas estabelecidas em todos os tempos e a prática constante de todos os povos civilizados. As declarações de guerra constituem advertências menos às potências que a seus súditos. O estrangeiro que roubar matar ou detiver os súditos sem declarar guerra ao príncipe não é um inimigo, mas um bandido.

Assim sendo, o que vemos hoje na faixa de Gaza, nada mais é que um bandidismo e não uma Guerra.

Primeiro porque, Israel não reconhece formalmente o povo palestino como um Estado soberano e se opõe ao reconhecimento unilateral de um Estado palestino por outros países. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que "não haverá um Estado palestino".

A guerra é uma relação de Estado para Estado, se Israel não reconhece a Palestina como Estado soberano, estão simplesmente matando homens, mulheres e crianças inocentes. Um verdadeiro crime internacional de extermínio intencional de um grupo nacional, étnico, racial e religioso, ou seja, Genocídio.

Embora o apoio a Israel seja complexo e multifacetado, os Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais são considerados os principais apoiadores, justificados por interesses estratégicos, laços históricos e questões religiosas.

Há um apoio significativo a Israel entre grupos evangélicos, especialmente nos EUA e no Brasil. A justificativa para esse apoio é frequentemente baseada em interpretações bíblicas que veem Israel como o povo da aliança divina e a nação que precisa ser defendida. 

Puro desconhecimento da verdade que existe por detrás dos interesses políticos, sendo como sempre, o povo usado como massa de manobra.

Finalizando, deixo aqui um ponto para reflexão: Por mais que busquemos uma resposta para tal brutalidade contra um povo, jamais a verdade virá à tona. Pois a ganância dos poderosos não tem limites, muito menos escrúpulos.

 


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