quarta-feira, 7 de julho de 2021

2018 ESTÁ CHEGANDO – RUMO AO FUTURO

Como disse Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado; eu vejo um museu de grandes novidades; o tempo não para; não para não, não para.”

Um magistrado não pode usar os poderes que lhe são conferidos, mesmo que de “forma bem-intencionada”, mudar os rumos políticos de uma nação.

É o que vimos acontecer recentemente, a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro nos julgamentos contra o ex-presidente Lula, fez com que a eleição presidencial de 2018 tivesse protagonistas diferentes do que era esperado.

Porém essa interferência foi devidamente corrigida pelo STF ao decidir pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro no julgamento do processo do "triplex do Guarujá", o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu um passo no sentido de fortalecer a democracia e as instituições brasileiras, “devolvendo” ao ex-presidente Lula os seus direitos políticos.

“Lula passou 580 dias presos, viu familiares morrerem e foi impedido de se candidatar à presidência. A Lava Jato tentou passar uma borracha em sua história e promoveu uma criminalização da política que abriu espaço para o fascismo”

O cenário político nos mostra que teremos uma disputa acirrada entre Lula e Bolsonaro para a presidência em 2022, que na realidade deveria ter acontecido em 2018, se não fosse a “interferência jurídica”, tido também como “golpe contra a democracia”.

Em meio a uma pandemia que assola o mundo, principalmente o Brasil que já fez mais de meio milhão de vítimas, ambos candidatos estão em campanha, cada um no seu estilo.

Bolsonaro inconsequentemente segue “cavalgando” pelo país aglomerando milhares de motociclistas, desrespeitando as orientações de segurança e saúde, inclusive do próprio Ministério da Saúde, no intuito de angariar votos para 2022.

Enquanto Lula faz a sua campanha, respeitando as orientações de segurança e saúde, se articulando de forma inteligente, que lhe é peculiar, com várias lideranças políticas e econômicas do Brasil.

Bolsonaro já sai em desvantagem com relação a 2018, pois a esperança de mudanças que lhe foram depositadas estão aos poucos se desintegrando.

O índice de rejeição ao governo Bolsonaro atingiu o recorde de 59% e apenas 35% ainda aprovam o seu governo, é o maior nível desde junho de 2020.

Nesse quesito o ex-presidente Lula sai na frente do candidato governista, com apenas 49% de rejeição, Lula está com uma pequena vantagem. Mas teoricamente os pré-candidatos estão tecnicamente empatados.

Certamente será uma disputa parelha e desleal, pois o presidente Bolsonaro já demonstrou um apego descomunal a cadeira presidencial. E vem utilizando a mesma tática que pudemos assistir nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, alegando antecipadamente possível fraude nas urnas eletrônicas, sistema que a anos vem sendo utilizado e nunca houve uma denúncia sequer de irregularidade ou fraude eleitoral.

Haja coração, pois conhecendo bem o estilo de campanha do atual presidente, tudo pode acontecer e o fanatismo levará a democracia ao caos. Tudo para não entregar o poder, seja lá quem for o vencedor do pleito presidencial, que venha derrotar o atual presidente.

O único pilar que ainda sustenta a democracia é o STF, espero que possamos contar com isso até a entrega da faixa presidencial ao futuro presidente.

Salve 2018!!!!!!! Adeus 2018!!!!!!! e que possamos te enterrar para sempre.


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