quinta-feira, 24 de junho de 2021

FANATISMO OU CRENÇA


Será que temos consciência daquilo que estamos nos transformando?

Será esse o legado que queremos deixar para as próximas gerações?

Fanatismo é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política.

Geralmente os fanáticos têm o chamado “Transtorno de personalidade paranoide”, que é um transtorno mental caracterizado por paranoia e por um padrão invasivo de desconfiança e suspeitas generalizadas em relação aos outros, interpretando as intenções dos outros como malévolas.

Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:

1. Agressividade excessiva;

2. Preconceitos variados;

3. Estreiteza mental;

4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema";

5. Ódio;

6. Sistema subjetivo de valores;

7. Intenso individualismo.

O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com torcedores de futebol, líderes religiosos, políticos etc.) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções.

De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo unilateral, rígida, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.

Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões.

Num sentido político e social, intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes. Como um construtor social, isto está aberto a interpretação. Por exemplo, alguém pode definir intolerância como uma atitude expressa, negativa ou hostil, em relação às opiniões de outros. Tolerância, por contraste, pode significar "discordar pacificamente". A emoção é um fator primário que diferencia intolerância de discordância respeitosa.

A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, antissemitismo, homofobia, heterossexismo, etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer ideias de qualquer pessoa.

Conceito de Crença

O termo crença (derivado do latim credere que em português significa ‘crer’), sinônimo de convicção, designa uma disposição de um indivíduo para admitir ou aceitar algo, para aderir a uma opinião, a uma doutrina ou a uma ideologia. Na sua acepção mais filosófica, o termo crença designa a adesão a algo incerto (uma ideia, um pensamento, uma teoria, um dogma), opondo-se assim ao saber e à fé. De um certo modo, o preconceito, a ingenuidade, a opinião e, em certas condições, até mesmo o saber e a fé são diferentes formas de crença.

No momento atual precisamos ser tolerantes, atitude essa que sempre tivemos dentro de nós e que por alguma razão estão querendo nos tirar.

Tolerância é um termo que vem do latim tolerare que significa "suportar" ou "aceitar". A tolerância é o ato de agir com condescendência e aceitação perante algo que não se quer ou que não se pode impedir.

A tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade. Uma pessoa tolerante normalmente aceita opiniões ou comportamentos diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social.

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